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Meu nome é Luís Antônio Estevam Filho, sou um estudante de intercâmbio nos Estados Unidos em Puyallup no estado de Washington, a uns 45 minutos de Seattle. Eu vim com a agência BIL intercâmbios, que sempre foi muito cooperante e ajudou bastante para que eu tivesse um ótimo programa. A minha experiência, que agora em maio já esta quase no fim, foi incrível!

É muito interessante realmente viver como um estudante de High School americano, não só na escola, mas a vida de um  adolescente americano em geral. Deu pra matar toda aquela curiosidade de saber se aqui é mesmo como nos vemos em filmes e séries no Brasil, aprender o estilo de vida americano que, mesmo diferente do brasileiro, é muito interessante em diversos pontos. E, é claro, se tornar fluente em inglês, que acabou vindo mais como um efeito colateral de tudo que eu vivi aqui. Todas as viagens que fiz aqui com minha família hospedeira e companhia de intercâmbio foram fenomenais e muito divertidas. Eu pude ir varias vezes para Oregon e Canada (Califórnia e Havaí também são destinos comuns para todos nessa região do país). Sem falar nas incontáveis vezes que fui para Seattle, uma cidade incrível e que eu me apaixonei. Também, independentemente de onde intercambiários moram, seja oeste, leste ou centro do país; esses passeios são bem comuns e muito divertidos. Sem dúvida, a parte mais importante de tudo que eu vivi aqui são as amizades que fiz. Todos os amigos da escola, das equipes de esporte, amigos da família, a relação com a família hospedeira e si e todas as amizades com outros intercambiários do mundo todo são a parte mais recompensadora de toda a experiência. Para pessoas descontraídas como brasileiros, fazer amizades aqui é muito fácil e todos me acharam muito interessante só pelo fato de eu ser de outro país, então eu já comecei um passo a frente.

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“…Todas as viagens que fiz aqui com minha família hospedeira e companhia de intercâmbio foram fenomenais e muito divertidas”

O programa de intercâmbio, além da língua aprendida, amizades e experiências foram muito importantes para o desenvolvimento da minha responsabilidade, independência e maneira de ver o mundo. Esse ano nos Estados Unidos abriu muito meu horizonte para novas experiências. O fato de ficar longe da família e dos amigos que eu estava acostumado foi um pouco difícil no começo, mas foi muito positivo no ponto de vista de que, comecando do zero, eu também me tornei mais livre, mais independente e tive a oportunidade de ser um pouco mais aberto e me preocupar menos com o que os outros pensavam, o que me abriu várias portas, já que eu pude ser mais extrovertido e simpático. Essa é uma experiência que eu lembrarei para o resto da minha vida, que com certeza mudará totalmente o jeito que eu a vejo, de maneira muito positiva é claro.

O fato de estar longe da família e dos amigos nos primeiros dias, para mim, foi no máximo estranho. Mas depois de algumas semanas, quando comecei a me desenvolver mais com a família e a conhecer pessoas novas, uma possível tristeza de estar longe dos brasileiros passa rápido. É claro que a saudade sempre está presente, mas a melhor maneira que eu encontrei de lidar com isso foi assumir que eu tenho uma vida nova com novas pessoas e novos objetivos, e bola pra frente. É importante manter contato com família e amigos em casa, mas agora que a minha realidade é em outro país, tive que deixar a saudade de lado. Pra ser sincero não foi tao difícil quanto parece. O sentimento de liberdade de estar por si só em outra parte do mundo é tão aterrorizante quanto é incrível. Quando eu percebi, nas primeiras semanas, que eu estava aqui mesmo e que agora essa era minha vida, foi fácil conter a saudade apenas com algumas chamadas de vídeo e mensagens de texto pela internet.

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“…Sem dúvida, a parte mais importante de tudo que eu vivi aqui são as amizades que fiz”

Sobre o idioma, eu comecei a ter aulas de inglês, desde de pequeno, mas comecei aulas mais intensivas, extra escolares, por volte de seis ou sete anos antes de vir para os Estados Unidos. Tinha uma habilidade bem satisfatória lendo e escrevendo em inglês, mas pouca experiência escutando e quase nenhuma conversando. Nas primeiras semanas foi um pouco estranho, meu cérebro ainda estava se acostumando com o idioma e a falta de diálogos em português. Mas por volta de três semanas depois eu já estava entrando em piloto automático e falar e entender ficou bem mais fácil. A evolução que tive com meu Inglês aqui foi inimaginável, uma experiência que eu nunca iria adquirir em uma sala de aula no Brasil. Como todos intercambiários, um pouco de sotaque é inevitável, mas a maioria das pessoas acha isso bem legal e interessante. Agora, na reta final, eu vejo como meu inglês evoluiu e como eu me tornei realmente fluente.

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“…Fazer amizades aqui é muito fácil e todos me acharam muito interessante só pelo fato de eu ser de outro país”

O intercâmbio é uma experiência fora do comum, e tudo que eu vivi, aprendi e experenciei aqui foi muito importante, muito divertido e mudou minha vida por completo. Nunca me arrependi de ter entrado nesse barco e vou sair dele muito feliz, com memórias que nunca pensei em ter e com muitas amizades de pessoas fantasticas de todas as partes do mundo. Tudo na vida precisa ser uma aventura, com alguns riscos e muita diversão. E esse intercâmbio foi, com certeza, a maior aventura que eu já tive!

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