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Você sabe quanto tempo dura um intercâmbio ou qual é a modalidade perfeita para os seus objetivos? Antes de viajar por aí, é fundamental entender como esse tipo de experiência funciona. Afinal, suas escolhas garantirão o sucesso ou fracasso do seu intercâmbio.

Quer organizar a sua viagem, mas não sabe por onde começar? Neste artigo, explicamos os principais tipos de intercâmbio e a duração média de cada um, ressaltando suas possibilidades e aprendizados. Continue com a gente e confira!

Aprendizado do idioma

O aprendizado do idioma é uma das modalidades mais populares de intercâmbio. Nela, o aluno viaja para outro país em busca de aulas de alto nível da língua estrangeira. Geralmente, existem escolas especializadas nesse tipo de curso, que recebem pessoas de várias partes do mundo.

A duração de um intercâmbio de idiomas pode variar muito de acordo com a sua necessidade, destino, disponibilidade e dos pacotes oferecidos para escola. É comum que os estudantes fiquem hospedados em residências estudantis ou em casas de família por um período que pode variar de 2 semanas até um ano.

Na hora de escolher a duração do seu curso, o primeiro fator a considerar é o nível de fluência que você já tem da língua estudada. Para quem está começando do básico, o mais recomendado é o programa de um ano. Caso já tenha um bom nível de conhecimento, os intercâmbios de um a seis meses podem ser suficientes.

Intercâmbio estudantil

Além dos intercâmbios que tem como objetivo principal o aprendizado de um novo idioma, também é muito comum encontrar jovens que viajam para fazer um período do High School (o chamado Ensino Médio, no Brasil) ou até da universidade.

No Brasil, o intercâmbio de High School no Exterior funciona para estudantes entre 14 e 19 anos, que viajam para países como Estados Unidos, Canadá, Alemanha ou qualquer outro, para fazerem uma parte do seu Ensino Médio. Geralmente, por um período de um semestre ou dois.

Diferente do intercâmbio de aprendizado de idioma, no estudantil os alunos aprendem matérias normais da escola, como matemática, geografia etc. Por isso, não é recomendado que a viagem dure menos de 6 meses.

Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, esse modelo de intercâmbio é muito indicado para quem não tem nenhum conhecimento prévio do idioma. Afinal, durante toda a viagem o aluno fica totalmente imerso no aprendizado da língua e cultura local.

Entretenimento

E como nem só de estudos vive o homem, você também pode investir em um intercâmbio voltado ao entretenimento. Visite museus, teatros, centros históricos, passeie pelas cidades e conheça aqueles destinos incríveis que sempre estiveram nos seus sonhos.

Uma das grandes vantagens de investir em um intercâmbio de entretenimento é que você não precisa ficar preso a prazos de escolas de idiomas e pode fazer o seu roteiro de acordo com suas vontades e disponibilidade. Consulte as opções disponíveis nas agências especializadas e monte a programação perfeita para os seus dias no exterior.

Além de toda a diversão, você ainda vai ter a oportunidade de estar em contato direto com o idioma e cultura locais, o que será muito enriquecedor na sua experiência de viagem.

Trabalho e estudos

Como o próprio nome sugere, o intercâmbio de trabalho e estudo é um programa especial que oferece ao viajante a oportunidade de fazer um curso de idiomas fora do país, junto com a possibilidade de trabalhar e ganhar dinheiro durante a viagem.

Embora não sejam todos os países que permitem esse tipo de programa, é possível encontrar boas opções de destino em agências de intercâmbio especializadas. E você não vai querer perder essa chance de ganhar um dinheiro extra para bancar a sua viagem ou até para investir quando voltar ao Brasil, não é mesmo?

Para fazer um intercâmbio de trabalho e estudo, você vai precisar tirar um visto especial. Além disso, é importante contar com o suporte de uma agência experiente, que dirá as escolas de idioma que aceitam esse tipo de programa. Os cursos avaliarão o seu nível de conhecimento e mostrarão a turma mais adequada, porém, a busca por um trabalho é de responsabilidade de cada aluno.

O ideal é que você tenha um nível de fluência intermediário no idioma do seu país de destino. Isso vai ser essencial durante a sua rotina de trabalho. Além disso, essa é uma oportunidade única para aperfeiçoar os seus conhecimentos e atuar como um profissional fora da sua zona de conforto.

A seguir, listamos os pré-requisitos e o tempo médio de duração do programa nos principais países de destino. Confira!

Austrália

Na Austrália, a permissão de trabalho é garantida no momento de aprovação do visto, que precisa ser emitido com no máximo 3 meses de antecedência da viagem. Para isso, é preciso que o viajante vá estudar por mais de 14 semanas no país. O número de horas trabalhadas precisa ser conciliado com os estudos e é de, no máximo, 40 horas quinzenais.

Irlanda

Na Irlanda, o visto de trabalho é retirado diretamente no país. Para isso, os alunos precisam estar matriculados em cursos de, no mínimo, 25 semanas. É permitido trabalhar por, no máximo, 20 horas semanais e o estudante pode ficar mais 8 semanas de férias no país após o encerramento do curso.

Nova Zelândia

Na Nova Zelândia é possível trabalhar, caso você esteja fazendo um curso de, no mínimo, 14 semanas, por uma média de 20 horas semanas. Caso o estudante curse alguma modalidade por mais de 12 meses, é permitido trabalhar em período integral.

Bem bacana, não é mesmo? Como você pode perceber, existem muitas variações quando o assunto é intercâmbio. Desse modo, para se manter informado e conhecer os programas mais indicados para a sua viagem, uma boa dica é conferir sempre as novidades que postamos aqui no Blog da BIL.

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